REFLEXÃO EM DESTAQUE - Lívia Pereira de Souza

"Apesar dos nossos defeitos, precisamos enxergar que somos pérolas únicas no teatro da vida e entender que não existem pessoas de sucesso e pessoas fracassadas. O que existem são pessoas que lutam pelos seus sonhos ou desistem deles".
Augusto Cury

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Brinquedoteca


LEI Nº 11.104, DE 21 DE MARÇO DE 2005.


Dispõe sobre a obrigatoriedade de instalação de brinquedotecas nas unidades de saúde que ofereçam atendimento pediátrico em regime de internação.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1o Os hospitais que ofereçam atendimento pediátrico contarão, obrigatoriamente, com brinquedotecas nas suas dependências.

Parágrafo único. O disposto no caput deste artigo aplica-se a qualquer unidade de saúde que ofereça atendimento pediátrico em regime de internação.

Art. 2o Considera-se brinquedoteca, para os efeitos desta Lei, o espaço provido de brinquedos e jogos educativos, destinado a estimular as crianças e seus acompanhantes a brincar.

Art. 3o A inobservância do disposto no art. 1o desta Lei configura infração à legislação sanitária federal e sujeita seus infratores às penalidades previstas no inciso II do art. 10 da Lei no 6.437, de 20 de agosto de 1977.

Art. 4o Esta Lei entra em vigor 180 (cento e oitenta) dias após a data de sua publicação

Brasília, 21 de março de 2005; 184o da Independência e 117o da República.

LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
Tarso Genro
Humberto Sérgio Costa Lima

Este texto não substitui o publicado no D.O.U. de 22.3.2005.

Centro de Apoio Pedagógico - CAP Unijorge


INTRODUÇÃO

Atualmente existe uma deficiência no apoio aos estudantes do curso de Pedagogia e demais licenciaturas com relação à falta de suporte pedagógico que possa conciliar a teoria com a prática, proporcionando para professores e alunos subsídios úteis na sua formação acadêmica e também na sua docência evitando o choque de realidade que normalmente encontramos, por exemplo nos planos de estágio, já que as instituições de ensino superior enfatizam em sua maioria a parte teórica do curso.

Diante dessas necessidades os alunos do 7º semestre do Curso de Pedagogia do Centro Universitário Jorge Amado - Campus Comércio montaram um projeto que é o CAP (Centro de Apoio Pedagógico) onde professores e estudantes terão acesso a materiais de pesquisa para a construção de saberes com monitores disponíveis para auxiliar na produção de conteúdos, também poderão manipular projetos, artigos e monografias que confrontem as diferentes metodologias de ensino e reforcem ainda mais a capacitação acadêmica e também profissional, tudo isso em um ambiente com computadores, aparelhos de som, TV e DVD que são suportes importantes para os docentes já que a tecnologia está cada vez mais dentro das salas de aula.

O Centro de Apoio Pedagógico (CAP) é importante porque irá dar subsídios necessários tanto aos estudantes quanto aos professores. Além disso, será o local de trocas de conhecimento e experiências proporcionando aos participantes momentos de relaxamento e interação.

JUSTIFICATIVA

No Decreto nº 6.094 de 24 de abril de 2007, artigo 2º inciso XII aborda que é necessário “instituir programa próprio ou em regime de colaboração para formação inicial e continuada de profissionais da educação”. Assim o CAP proporcionará aos educandos materiais pedagógicos necessários ao desenvolvimento continuado, visando o aperfeiçoamento psicológico, social, cognitivo, emocional, cultural, etc.

OBJETIVO GERAL

Proporcionar ao professor materiais de consultas para utilizar como suporte na sua prática pedagógica.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Proporcionar ao professor uma formação mais ampla voltada à prática;

Investigar diferentes metodologias de ensino;

Disponibilizar arquivos com atividades para alunos da educação infantil;

Facilitar a pesquisa nas diversas áreas;

Garantir ao professor apoio físico, intelectual e pedagógico.

METODOLOGIA

A estrutura do Centro de Apoio Pedagógico será dividida de acordo com as seguintes áreas:

1– Educação Infantil

Linguagem;

Matemática;

Natureza e Sociedade;

Música;

Artes;

Movimento.

2– Ensino Fundamental

Ciências;

Matemática;

Língua Portuguesa;

Geografia;

História.

3– Recursos Pedagógicos

CD’s;

Filmes;

Softwares;

Documentários;

Revistas;

Jornais.

4– Formação do Professor

Educação especial;

Monografia;

Tcc;

Saúde do Professor.

5– Literatura

Infantil;

Infanto-juvenil;

Adulto

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

ARTES VISUAIS

INTRODUÇÃO

As Artes Visuais expressam, comunicam e atribuem sentidos a sensações, sentimentos, pensamentos e realidade por vários meios, dentre eles; linhas formas, pontos,tanto bidimensional como tridimensional, além de volume, espaço cor e luz na pintura,no desenho, na escultura, na gravura, na arquitetura, nos brinquedos, bordados, entalhes, etc.

As Artes Visuais estão presentes no dia-a-dia da criança, de formas bem simples como: rabiscar e desenhar no chão, na areia, em muros, sendo feitos com os materiais mais diversos, que podem ser encontrados por acaso.

Artes Visuais são linguagens, por isso é uma forma muito importante de expressão e comunicação humanas, isto justifica sua presença na educação infantil.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Reflexão sobre a importância da Pesquisa.

A pesquisa é muito importante para a formação do cidadão, pois ela proporciona a investigação, elaboração e reconstrução do conhecimento. Além disso, seu propósito não é apenas o de consultar uma informação, já que visa mudanças na cognição e nas atitudes do indivíduo.

Na perspectiva de Pedro Demo, por exemplo, a criança deve ser vista como um pesquisador que busca, elabora, argumenta e fundamenta seus materiais de pesquisa. No entanto, para que isso aconteça o educador também tem que ser um pesquisador que incentive seus alunos a buscarem informações variadas de um determinado assunto, para que depois os mesmos tenham suas opiniões definidas e embasadas.

Alguns temas trabalhados na escola como as datas comemorativas são também bastante enfatizadas pelos professores, que por sua vez se acomodam às ordens dos diretores e limitam a aprendizagem da criança. Esta situação ainda acontece, porque muitos ainda não têm fundamentação teórica para argumentar que essas datas só servem para reproduzir o consumismo acelerado.

O ato de pesquisar ainda é visto de forma errônea pelas pessoas, já que está internalizado que a pesquisa é a cópia, o argumento ou a reprodução de algo que já foi feito por outra pessoa. Por isso, o educador tem um papel importante na sociedade. Ele tanto pode mudar essa concepção quanto pode provocar seus alunos a buscarem novos conhecimentos e reconstruírem os seus conhecimentos prévios.

Por fim, a pesquisa só ocorrerá quando houver mudanças na escola, pois esta é uma das propagadoras da reprodução em massa de conceitos pré-estabelecidos pelos livros didáticos, deixando de lado a amplitude de idéias e pensamentos que nos cercam.

por Florzinha

Referencial Curricular Nacional da Educação Infantil para o eixo Artes Visuais

Atividades de Artes Visuais

Dicas:

1ª parte (Equipe)

1. Meros passatempos - levar massa de modelar para a equipe.

2. Conotação decorativa – levar cartolina e pedir para que façam um desenho em homenagem ao Dia das Mães

3. Reforço de alguns conteúdos – Levar imagem mimeografada para que a equipe pinte como quiser.

4. Livre expressão ≠ de deixar fazer – Entregar uma folha de papel ofício e pedir para que façam o que quiserem.

2ª parte (Meg)

  1. Passar vídeo de 3 min. (RCN)

3ª parte – Bloco: Fazer artístico (Lívia) 0 a 3 anos

  1. Fazer desenho mágico: papel ofício, lápis de cera branco e tinta guache
  2. Textura, forma e cor: colagem de areia colorida em quadrados, triângulos e círculos.
  3. Desenho livre branco no preto: giz de cera branco e papel cartão ou bolinha de sabão (canudo, detergente com anelina) molhar o canudo assoprar.
  4. Arte tridimensional – levar canudos, objetos que tenha volume para colagem.

4ª parte: Bloco: Fazer artístico (Indiara) 4 e 5 anos

  1. Fazer desenhos a partir de linhas, pontos, formas.
  2. Fazer colagens com tecidos, embalagens, (papelão) da região.
  3. Fazer um desenho pequeno no papel ofício e depois fazer este mesmo desenho na cartolina (em esca maior).
  4. Fazer desenho a partir de outro proposto pelo professor ou fazer desenhos do próprio corpo.

5ª parte: Bloco: Apreciação em Artes Visuais (Michele)

0 a 3 anos

  1. Levar imagens regionais diversas para que as crianças analisem como quiserem as imagens. O professor deve acolher e socializar a fala da criança. (todas as equipes vão analisar)

5ª parte: Bloco: Apreciação em Artes Visuais (Michele)

4 e 5 anos

  1. Pedir para que as equipes analisem as imagens e fazer perguntas (O que você mais gostou?, Como o artista conseguiu estas cores?, Que instrumentos e meios ele usou?, O que você acha que foi mais difícil para ele fazer?)
  2. Oferecer dados da vida do autor, suas obras e outras características.
  3. Levar figuras conhecidas pelas crianças que são vistas em filmes, desenhos e pedir para elas analisarem.
  4. Fazer dramatizações a partir dos desenhos conhecidos ou dos feitos pelo próprio aluno.
  5. Expor as obras das equipes para que todos vejam (levar papel metro para colar as imagens)

6ª parte: Orientações Gerais para o Professor (Simone)

  1. Organização do tempo: Redimensionar as atividades propostas.

- Atividades permanentes: Ocorre regularmente, rotina das crianças. Garantir um tempo para que a criança para que a criança possa desenhar diariamente sem a intervenção do professor.

- Seqüências de atividades: Série planejada e orientada de tarefas com o objetivo de promover uma aprendizagem específica e definida. São seqüências que podem fornecer desafios. Ex: Se o objetivo é fazer com que as crianças avancem em relação ao desenho da figura humana, pode planejar várias etapas de trabalhos complementares como: jogos de percepção e observação de seu corpo e do colega; desenhar a partir de um desenho colocado no papel com uma parte do corpo; etc

- Projetos: O projeto parte de um tema proposto pela criança podendo ter a culminância através da construção de um cenário para brincar ou de uma maquete, etc.

2. Organização do espaço: Os locais devem favorecer o andar, o correr, o brincar dando o máximo de autonomia para usos dos materiais. Fazer cantos: de brinquedo, de artes visuais, de leitura. Organizar ateliês, lugar de secagem, etc.

3. Os recursos materiais: diversidade de materiais:

· De uso corrente: lápis preto, lápis de cor, giz de cera, carvão, pincéis, papéis, tecido, tintas argila, massas, caixas, tesouras, etc.

· Outros materiais: canudos, esferas, conta-gotas, colheres, cotonetes, carretilhas, carimbos, escovas, pentes, palitos, sucatas, elementos da natureza, etc.

Observação, registro e avaliação formativa

- A avaliação deve buscar o processo de cada criança, afastando julgamentos com feio ou bonito, certo ou errado.

- A observação deve ser constante.

- O registro da observação e da percepção tanto no grupo como individual fornecem parâmetros valiosos para a escolha dos conteúdos a serem avaliados.

- Em artes a avaliação deve ser processual e deve ter um caráter de análise e reflexão. Explicitando as conquistas das crianças.

Poema dos Cap. I e II de Alice no País das Maravilhas


Alice no país das maravilhas


Vou contar-lhe uma história

De pura imaginação

Onde existem muitos bichos

E tem muita confusão

Era uma vez uma menina

Que seu nome era Alice

Ela tinha um problema

Às vezes ficava grande

Às vezes ficava pequena

Certa vez comeu um bolo

E começou a crescer

Coitadinhos de seus pés

Ela não podia os ver

Então, pôs-se a chorar

O coelho apareceu

Quando viu o seu tamanho

Imediatamente correu

Alice pegou o leque

E começou a se abanar

Ficou tão pequena

Que nas próprias lágrimas

Teve que nadar

Quando de repente

Ouviu algo espanar

Era um camundongo

E Alice com ele quis conversar

O rato era inquisitivo

E nada lhe respondeu

Alice pensou consigo

- “Será que ele me entendeu?”

Então falou de sua gata

E o rato estremeceu

Falou também de um cachorro

O camundongo enlouqueceu

Os animais chegaram à margem

Estavam todos ensopados

Ficando indispostos

E também mal-humorados

O papagaio pôs-se a dizer

Eu sou mais velho que você

E sem saber a idade dele

Alice não pôde entender

O camundongo deu um berro

Parecia uma autoridade

Secarei vocês

Com muita sinceridade

O pato e o papagaio

Ficaram meio confusos

Não entenderam nada

Achando aquilo um absurdo

Dodô logo propõe

Uma corrida de comitê

Todos ficaram ansiosos

Mas não podiam entender

Dodô então explica

É só um círculo fazer

Não vou contar 1, 2 e 3

Para vocês começarem a correr

Dodô depois disse

A corrida terminou

E logo perguntaram

“Quem ganhou”?

Prêmios, prêmios

Todos começam a gritar

Dodô aponta pra Alice

Pois ela que tinha que dar

Alice tira de seu bolso

Uma caixinha de confeitos e um dedal

Os animais comem logo

E alguns passam mal

E Alice coitadinha

Apenas um dedal recebeu

Achou isso um absurdo

Mas depois reconheceu

Se lembrou também

De perguntar ao rato

Por que ele

Tinha medo de gato

Essa história é muito longa

Causa muita aflição

E dona Carangueja fala a sua filha

Que isto lhe sirva de lição

A filha da Carangueja

Logo responde com veemência

“Bico calado mamãe”

Pra eu não perder a paciência

Alice falou bem alto

Quem dera minha Diná Estivesse aqui

Para mim acompanhar

Ela é tão formidável

Pois pega rato

E o os pássaros já estão no papo

Essa fala comoveu

A todos que estavam ali

Terminou todos correndo

E Alice ficando só

O Coelho Branco apareceu

Bem devagarzinho

Com medo da duquesa

Que poderia tirar seus pelinhos

Ora essa Mary Ann

Que está fazendo aí?

Corra até a minha casa

Traga um leque e par de luvas aqui

Ele me confundiu com sua criada

Disse consigo enquanto corria

Mas que lugar estranho

Eu bem que sabia

Na casinha do coelho

Eu vou logo entrar

Pois o leque e as luvas

Terei que levar

Quando viu uma garrafinha

O liquido pôs-se a beber

E pra sua lamentação

Começou a crescer

Cresceu tanto

Cresceu tanto

Que teve que ficar deitada

Para seu espanto

O Coelho chegou à porta

E tentou abrir

Mas o cotovelo de Alice

Já se apossara dali

O coelho que é esperto

Tentou entrar pela janela

Mas parece que escorregou em algo

E levou uma bela queda

Pat! Onde está você?

Venha logo me ajudar

Pois tenho um trabalho

Pra você

O Coelho muito mandão

Pede a Bill pra subir na chaminé

E Alice muito esperta

Lhe dá logo um pontapé

Alice matutou

O que vão fazer agora

Se raciocinassem um pouquinho

Arrancariam o telhado fora

Mas isso não aconteceu

Pois pedrinhas lhe jogaram

Alice ficou com medo

Com a atitude que tomaram

Mas Alice percebeu

Que as pedrinhas viravam bolinhos

E teve logo a idéia

De comer um pouquinho

Foi ficando pequenina

E saiu pela curiosa

O Bill estava caído

E todos estavam com raiva

Alice então correu

E um latido ouviu

Que pobre bichinho

Disse Alice com carinho

Porém o cachorrinho

Queria era brincar

E como Alice estava pequena

Nela ele podia pisar

Alice correu novamente

E com fome estava

Olhou pra toda floresta

E nada achava

Quando viu um cogumelo

Quase da sua altura

Começou a observá-lo

E a olhar sua espessura

Tentou olhar em cima

Quando viu uma lagarta azul

Que estava fumando

E Alice fica pasma

O restante da história

Eu bem que queria contar

Se quiserem saber o resto

Leiam o livro sem parar