REFLEXÃO EM DESTAQUE - Lívia Pereira de Souza

"Apesar dos nossos defeitos, precisamos enxergar que somos pérolas únicas no teatro da vida e entender que não existem pessoas de sucesso e pessoas fracassadas. O que existem são pessoas que lutam pelos seus sonhos ou desistem deles".
Augusto Cury

terça-feira, 5 de julho de 2011

Plano de Aula

· Tema: Ginástica Lúdica

· Objetivo Geral: Desenvolver a coordenação motora através da ginástica lúdica.

· Objetivos Específicos:

- Estimular a atenção e o raciocínio lógico a partir de músicas que requerem movimentos;

- Promover a socialização entre os alunos através da atividade “corrida no trânsito”.

- Desenvolver habilidades corporais por meio da ginástica.

· Procedimentos:

- Alongamento onde os alunos terão que andar desordenadamente pela quadra para o aquecimento do corpo;

- Cantar a música “Se você está contente...” e ao mesmo tempo fazer exercícios físicos.

- Participar da “corrida de trânsito” relacionando os sinais de trânsito aos procedimentos proposto pelos professores.

- Cantar e dançar a música “cabeça, ombro, joelho e pé”.

· Recursos:

- Som;

- CD;

- Caixa;

- Corda;

- Papéis variados e coloridos;

- Cola.

· Avaliação:

- A avaliação será processual e contínua através da observação das atitudes, procedimentos e desempenho dos alunos durante as atividades.

ANEXO A

Música: Se você está contente...

Se você está contente bata palma

Se você está contente bata palma

Se você está contente bata palma minha gente...

Se você está contente bata palma, dê um pulo

Se você está contente dê um pulo

Se você está contente dê um pulo

Se você está contente dê um pulo minha gente...

Se você está contente bata palma, dê um pulo, se abaixe, se levante.

Se você está contente se abaixe, se levante

Se você está contente se abaixe, se levante

Se você está contente se abaixe, se levante minha gente...

Se você está contente bata palma, dê um pulo, se abaixe, se levante, dê uma rebolada.

Se você está contente dê uma rebolada

Se você está contente dê uma rebolada

Se você está contente dê uma rebolada minha gente...

Se você está contente bata palma, dê um pulo, se abaixe, se levante, dê uma rebolada, abrace o colega.

Se você está contente abrace o colega

Se você está contente abrace o colega

Se você está contente abrace o colega minha gente...

Se você está contente bata palma, dê um pulo, se abaixe, se levante, dê uma rebolada, abrace o colega e grite VIVA.

ANEXO B

Música: Cabeça, ombro, joelho e pé

(Interpretação de Xuxa)

Cabeça, ombro, joelho e pé
Joelho e pé
Cabeça, ombro, joelho e pé
Joelho e pé

Olhos, ouvidos, boca e nariz
Cabeça, ombro, joelho e pé
Joelho e pé

Hum, ombro, joelho e pé
Joelho e pé
Hum, ombro, joelho e pé
Joelho e pé

Olhos, ouvidos, boca e nariz
Hum, ombro, joelho e pé
Joelho e pé

Hum, hum, joelho e pé
Joelho e pé
Hum, hum, joelho e pé
Joelho e pé

ANEXO C

Corrida no trânsito

1ª etapa: Quando o sinal estiver verde o aluno terá que correr até o local pré-determinado pelo professor e se o sinal estiver vermelho ele terá que parar.

2ª etapa: Quando o sinal estiver verde o aluno terá que dar um pulo sobre o obstáculo e seguir em frente e se o sinal estiver vermelho ele terá que se abaixar.

3ª etapa: Quando o sinal estiver verde o aluno terá que passar por debaixo da corda e se o sinal estiver vermelho ele terá que virar o carro e andar sobre a corda.

4ª etapa: Quando o sinal estiver verde o aluno terá que caminhar em forma de “S” e se o sinal estiver vermelho ele terá que parar e dizer “já sei dirigir” ou alguma atividade proposta pelo professor.

por Lívia Souza

LÍNGUA DE SINAIS BRASILEIRA

KARNOPP, Lodenir becker, QUADROS, Ronice Muller de. Língias de Sinais Brasileira: estudos lingüísticos. 1ª ed. 2004.

O livro Língua de Sinais Brasileira de Ronice Muller e Lodenir Becker trata dos desenvolvimentos fonológicos, morfológicos e sintáticos da língua de sinais brasileira. Desta forma, é importante porque tem explicações e suas respectivas fotos abrangendo situações que ocorrem frequentemente na língua de sinais.

O primeiro capítulo, primeiramente conceitua a lingüística como o estudo científico da língua natural humana, pois é uma ciência que descreve línguas em todos os seus aspectos e formula teorias de como ela funciona. Além disso, trata de suas respectivas áreas de conhecimento, como por exemplo, fonética e fonologia, logo após dá enfoque às línguas naturais que é o termo usado para definir as línguas faladas por seres humanos, diferenciando das línguas formais construídas. As línguas de sinais são consideradas línguas naturais porque possuem características das línguas faladas ou orais. No entanto, a língua de sinais tem uma dependência estrutural que possibilita o entendimento da estrutura interna de uma sentença, independente do número de elementos lingüísticos envolvidos.

O segundo capítulo fala sobre a fonologia das línguas que explica quais são as unidades mínimas que formam os sinais e suas relações no ambiente fonológico. Segundo Stokoe os sinais se decompõem em três principais aspectos: a configuração de mão (CM), a locação de mão (L) e o movimento da mão (M). A língua de sinais brasileira, segundo Ferreira-Brito apresenta 46 CMs, sendo que nem todas as línguas de sinais têm o mesmo inventário. Já o movimento de mão está ligado ao objeto e ao espaço, pois o espaço é a área em torno do corpo do enunciador e as mãos do enunciador representam o objeto. A locação de mão é a área no corpo, ou no espaço de articulação definido pelo corpo, em que ou perto do qual o sinal é articulado.

O terceiro capítulo retrata a morfologia que é o estudo da estrutura interna das palavras ou dos sinais, assim como das regras que determinam a formação das palavras, fala também do processo de formação das palavras, pois alguns morfemas por si só constituem palavras, outros nunca formam palavras, apenas constituem partes da palavras. Nesse capítulo vemos também os classificadores que é a forma de apresentar o sinal que geralmente é icônico. A morfologia tradicional apresenta basicamente duas áreas de investigação: a derivacional que detém a formação do estudo de diferentes palavras com uma mesma base lexical como, por exemplo, sonhador é derivado de sonhar; e a flexional que envolve o estudo dos processos que acrescentam informação gramatical à palavra que já existe.

No quarto capítulo, a ênfase é dada a sintaxe espacial; a ordem das frases e aos verbos com concordância e sem concordância. Para que haja as relações sintáticas é necessário um espaço em que são realizados os sinais, o estabelecimento nominal e o uso do sistema pronominal. Assim, deve-se enxergar o sistema visuoespacial e não oral-auditivo. Um exemplo disso é o sinal da palavra CASA que pode acompanhar o local estabelecido para o referente. As frases também sofrem influencias não só do gesto manual, mas também as expressões faciais.

Conclui-se que a língua de sinais brasileira é muito complexa, pois ela tem sua peculiaridade que são embasadas por vários autores, cada um com sua opinião. As marcas não-manuais também contribuem para o entendimento da comunicação e da concordância no sentido sintático, pois a língua de sinais está interligada as línguas orais ou humanas.

por Lívia Souza

Aprendizagem na perspectiva de Vygotsky

Na perspectiva de Vygotsky a aprendizagem é um fenômeno humano que ocorre com o processo de aquisição contínua de conhecimentos que implica em informação, habilidades, atitudes, valores, entre outros conceitos que possibilitem o desenvolvimento. A partir disso, percebe-se que há uma troca de conhecimentos, onde o homem modifica o meio e o meio modifica o homem. Sendo assim, na abordagem genética o prender possibilita o despertar de processos internos do indivíduo, ocorrendo a interdependência deste com o ambiente que está a sua volta. Um exemplo é quando uma criança vive isolada sem contatos sócio-culturais com outras pessoas, deste modo ela não passará pelo processo de aprendizagem, segundo Vygotsky. Outro ponto de vista que pode-se observar é que nessa perspectiva o sujeito para se desenvolver deve também passar pelo processo da escrita que irá levar o aprendiz a socializar-se de forma intencionada. Apesar de saber que a escrita é realmente importante e que essa relação com certeza fará o indivíduo crescer em vários aspectos, penso que até mesmo às pessoas que são consideradas “analfabetas”, mas têm certo convívio social com seu meio podem também desenvolver-se em vários aspectos, pois elas igualmente são capazes de simbolizar o mundo das suas maneiras. Isso não quer dizer que sou contra a leitura ou a escrita, apenas tenho a concepção de que o indivíduo que é capaz de compreender a realidade, mesmo que não saiba ler, do mesmo modo está passando pelo processo de assimilação e acomodação.

por Lívia Souza

Abordagem cognitivista de aprendizagem

A abordagem cognitivista nos trouxe grandes contribuições no que refere-se ao processo de aprendizagem e Piaget ao estudar o desenvolvimento cognitivo foi um dos representantes que colaboraram para a compreensão deste processo. Nesta perspectiva as principais características que envolvem o fenômeno aprender são: a interacionista (Lívia e Meg ao fazer este trabalho interagiram com seus conhecimentos de forma recíproca); a evolucionista (a cada fase podemos manifestar varias formas de conhecer o mundo); a acionalista (para fazer este trabalho, agimos internamente e externamente) e a construtivista (buscamos, pesquisamos e construímos estas avaliações processuais ganhando autonomia de forma intencionada), porém a aprendizagem vai depender do desenvolvimento, pois é ele que irá regulá-la. Assim, essa abordagem requer uma pedagogia que desequilibre o educando para que este ao se sentir desafiado, vá em busca do conhecimento havendo mudança, transformação e alteração do sujeito e da realidade que está sendo compreendida. Por isso, é importante que saibamos como ocorre o processo das dinâmicas cognitivas, pois elas são à base do construtivismo, na medida em que a assimilação ocorre quando vamos à busca do objeto e o alteramos visando conhecê-lo; a acomodação é a alteração que ocorre em nossa estrutura cognitiva e logo após ocorre a equilibração que é a evolução das funções intelectuais e cognitivas do sujeito, após estas fases o indivíduo já pode fazer os esquemas do que foi aprendido, filtrado e resignificando, além de transferir os conhecimentos relativamente organizados, ocorrendo desta forma o aprendizado.

por Lívia Souza

Concepção humanista da aprendizagem

Na perspectiva humanista a aprendizagem significativa é um processo por meio do qual uma nova informação se relaciona com conceitos relevantes ou subsunçores, claros e disponíveis na estrutura cognitiva. Assim, os conceitos novos interagem com os já existentes, possibilitando ao indivíduo utilizar a concepção obtida na resolução de problemas que surgirão posteriormente.

Segundo Ausubel o armazenamento de informações na mente humana é altamente organizado, formando uma espécie de hierarquia conceitual, na qual elementos mais específicos de conhecimentos são ligados a conceitos, idéias e proposições, mais gerais e inclusivos. Essa organização decorre, em parte, da interação que caracteriza a aprendizagem significativa. Além disso, ela é auto-iniciada, pois mesmo quando o primeiro impulso ou estímulo vem de fora, o senso da descoberta vem de dentro. Desta forma, o aprendiz é o sujeito ativo que ao mesmo que aprende, produz sentidos e significados.

Nessa abordagem o fenômeno aprender envolve desejo, intenção e escolha que em níveis cognitivos ocorre num processo intersubjetivo, em que o sujeito cognoscente aprende consigo mesmo, com o seu meio e com as coisas que estão à sua volta, havendo mudanças na atitude e consequentemente na aprendizagem do educando.

por Lívia Souza

Como se dá a aprendizagem para os behavioristas

Para os behavioristas a aprendizagem é um processo determinado externamente de natureza mecânica que ocorre por arranjos de contingências e por condicionamentos, havendo programações prévias para que se chegue ao comportamento final desejado, mas para isso, serão mantidos os reforçadores arbitrários, tais como: elogios, notas e prêmios. Assim, este conceito é reducionista ao descartar a subjetividade, pois o estímulo pode ser o mesmo, mas a resposta pode ser diferente. Portanto, além de ocorrer transformações externas, haverá também mudança cognitiva, intelectual, afetiva, psicossocial e psicomotora.

Ao analisar a abordagem comportamentalista, percebemos que o aprender é visto como uma retenção de conhecimentos e não como um fenômeno social, cultural, psicológico e histórico que tem como conseqüência atitudes política, estética, ética e sentimental.

No campo da educação, os processos de aprendizagem que utilizam os princípios teóricos de condicionamento operante, levam o aprendiz a ter pouca participação, não necessitando de uma participação própria, sendo sempre manipulado por alguém que seleciona reforços para conseguir alguma aprendizagem. Portanto os comportamentalistas se limitam ao fato observável, sem levar em consideração a análise introspectiva do educando.

por Lívia Souza


Hipertexto sobre aprendizagem

A aprendizagem é um processo integrado de aquisição contínua de conhecimentos, implicando numa mudança comportamental, cognitivo, intelectual, afetiva, psicomotora e psicossocial. Isso ocorre de forma relacional-interativa, havendo uma transformação quantitativa e qualitativa, onde o homem modifica o meio e o meio modifica o homem. Sendo assim, a aprendizagem é um fenômeno social, cultural, histórico e psicológico que tem como conseqüência atitudes política, estética, ética e sentimental, pois ela visa uma formação significativa onde o novo saber se apóia sobre o saber anterior e constitui degraus para novos saberes. Apesar da aprendizagem não ser propriedade apenas da Pedagogia, o pedagogo tem o papel importante ao provocar situações que sejam desequilibradoras para o educando, pois segundo Piaget, a todo momento estamos no processo de assimilação que é a alteração do objeto visando conhecê-lo e acomodação que é a alteração na estrutura cognitiva, após o processo de assimilação.

por Lívia Souza, Meg Joanne, Indiara Trgueiros e Simone Paulilo.

Cidadania e Movimentos Sociais

A cidadania ao longo do tempo ganhou vários conceitos que foram muito importantes para o surgimento dos movimentos sociais. Com base no texto de Gohn é possível perceber que o povo vivia a mercê da elite e esta dominava a estrutura política, social, econômica e cultural, sobretudo, na Europa. Desta forma, várias reivindicações surgiram, já que, grande parte da população não tinha seus direitos estabelecidos.

No Brasil, as reivindicações tiveram início a partir de pequenos grupos que lutavam apenas por seus interesses, sendo muito difícil garantir os direitos das mulheres, negros, “crentes”, homossexuais e crianças que infelizmente por vários momentos ficaram e/ou ainda ficam à margem da sociedade.

Atualmente, encontramos vários movimentos sociais que tentam garantir o que o Estado não consegue alcançar. Dentre esses movimentos pode-se destacar o terceiro setor que é caracterizado por entidades não governamentais que tentam suprir as necessidades dos excluídos.

A igualdade e liberdade que são estabelecidas na Constituição Federal de 1988, ainda hoje não são cumpridas na íntegra, pois vemos pessoas vivendo na miséria, sem moradia, ficando à margem de uma sociedade que se diz democrática, mas que na verdade é fragmentada.

Por isso, é necessário que as ONGs trabalhem seriamente, visando sempre a formação de um cidadão crítico que seja capaz de conhecer e lutar por seus direitos que infelizmente é alijado por governantes ou pessoas que se aproveitam do preconceito para crescerem a cada dia mais.

por Lívia Souza

Sociedade em rede

Algumas pessoas que não fazem parte deste mundo virtual são chamadas de desconectadas. Essa situação provoca também a exclusão digital e a tecnofobia já que os conectados dizem que a maioria das pessoas que não gostam ou não usam a internet, não conhecem ao fundo sua funcionalidade.

“A sociedade em rede se caracteriza pela globalização das atividades econômicas decisivas e sua organização em redes; pela flexibilidade e instabilidade do trabalho bem como por sua individualização; pela chamada cultura da “virtualidade real”; e pela transformação das bases materiais da vida: o espaço e o tempo mediante a constituição de um espaço de fluxos e de um tempo atemporal (Castells, 1999).”


por Lívia Souza

ENGAVETADO: O currículo no contexto da educação infantil brasileira

Resumo

Este trabalho traz informações das concepções de currículo ou proposta pedagógica na educação infantil, relacionando sua utilidade no contexto escolar. Desta forma, nos preocupamos primeiramente em discutir as concepções de infância ao longo do tempo para depois analisarmos de que forma o currículo escolar foi concebido na educação infantil, sobretudo, aqui no Brasil. Para fundamentar nossas reflexões recorremos a autores como Silva, Lopes e Macedo que ao discutirem esse tema em seus trabalhos nos fazem refletir sobre suas implicações e como não poderíamos deixar de pesquisar, entrevistamos a Escola do Saber procurando compará-la à Escola Integrada que por ser bem sucedida é entrevistada pela Revista Nova Escola.

Palavras-chaves: currículo, infância, educação infantil.

por Lívia Souza