Alice no país das maravilhas
Vou contar-lhe uma história
De pura imaginação
Onde existem muitos bichos
E tem muita confusão
Era uma vez uma menina
Que seu nome era Alice
Ela tinha um problema
Às vezes ficava grande
Às vezes ficava pequena
Certa vez comeu um bolo
E começou a crescer
Coitadinhos de seus pés
Ela não podia os ver
Então, pôs-se a chorar
O coelho apareceu
Quando viu o seu tamanho
Imediatamente correu
Alice pegou o leque
E começou a se abanar
Ficou tão pequena
Que nas próprias lágrimas
Teve que nadar
Quando de repente
Ouviu algo espanar
Era um camundongo
E Alice com ele quis conversar
O rato era inquisitivo
E nada lhe respondeu
Alice pensou consigo
- “Será que ele me entendeu?”
Então falou de sua gata
E o rato estremeceu
Falou também de um cachorro
O camundongo enlouqueceu
Os animais chegaram à margem
Estavam todos ensopados
Ficando indispostos
E também mal-humorados
O papagaio pôs-se a dizer
Eu sou mais velho que você
E sem saber a idade dele
Alice não pôde entender
O camundongo deu um berro
Parecia uma autoridade
Secarei vocês
Com muita sinceridade
O pato e o papagaio
Ficaram meio confusos
Não entenderam nada
Achando aquilo um absurdo
Dodô logo propõe
Uma corrida de comitê
Todos ficaram ansiosos
Mas não podiam entender
Dodô então explica
É só um círculo fazer
Não vou contar 1, 2 e 3
Para vocês começarem a correr
Dodô depois disse
A corrida terminou
E logo perguntaram
“Quem ganhou”?
Prêmios, prêmios
Todos começam a gritar
Dodô aponta pra Alice
Pois ela que tinha que dar
Alice tira de seu bolso
Uma caixinha de confeitos e um dedal
Os animais comem logo
E alguns passam mal
E Alice coitadinha
Apenas um dedal recebeu
Achou isso um absurdo
Mas depois reconheceu
Se lembrou também
De perguntar ao rato
Por que ele
Tinha medo de gato
Essa história é muito longa
Causa muita aflição
E dona Carangueja fala a sua filha
Que isto lhe sirva de lição
A filha da Carangueja
Logo responde com veemência
“Bico calado mamãe”
Pra eu não perder a paciência
Alice falou bem alto
Quem dera minha Diná Estivesse aqui
Para mim acompanhar
Ela é tão formidável
Pois pega rato
E o os pássaros já estão no papo
Essa fala comoveu
A todos que estavam ali
Terminou todos correndo
E Alice ficando só
O Coelho Branco apareceu
Bem devagarzinho
Com medo da duquesa
Que poderia tirar seus pelinhos
Ora essa Mary Ann
Que está fazendo aí?
Corra até a minha casa
Traga um leque e par de luvas aqui
Ele me confundiu com sua criada
Disse consigo enquanto corria
Mas que lugar estranho
Eu bem que sabia
Na casinha do coelho
Eu vou logo entrar
Pois o leque e as luvas
Terei que levar
Quando viu uma garrafinha
O liquido pôs-se a beber
E pra sua lamentação
Começou a crescer
Cresceu tanto
Cresceu tanto
Que teve que ficar deitada
Para seu espanto
O Coelho chegou à porta
E tentou abrir
Mas o cotovelo de Alice
Já se apossara dali
O coelho que é esperto
Tentou entrar pela janela
Mas parece que escorregou em algo
E levou uma bela queda
Pat! Onde está você?
Venha logo me ajudar
Pois tenho um trabalho
Pra você
O Coelho muito mandão
Pede a Bill pra subir na chaminé
E Alice muito esperta
Lhe dá logo um pontapé
Alice matutou
O que vão fazer agora
Se raciocinassem um pouquinho
Arrancariam o telhado fora
Mas isso não aconteceu
Pois pedrinhas lhe jogaram
Alice ficou com medo
Com a atitude que tomaram
Mas Alice percebeu
Que as pedrinhas viravam bolinhos
E teve logo a idéia
De comer um pouquinho
Foi ficando pequenina
E saiu pela curiosa
O Bill estava caído
E todos estavam com raiva
Alice então correu
E um latido ouviu
Que pobre bichinho
Disse Alice com carinho
Porém o cachorrinho
Queria era brincar
E como Alice estava pequena
Nela ele podia pisar
Alice correu novamente
E com fome estava
Olhou pra toda floresta
E nada achava
Quando viu um cogumelo
Quase da sua altura
Começou a observá-lo
E a olhar sua espessura
Tentou olhar em cima
Quando viu uma lagarta azul
Que estava fumando
E Alice fica pasma
O restante da história
Eu bem que queria contar
Se quiserem saber o resto
Leiam o livro sem parar
Eita!!!
ResponderExcluirQue poesia grande titia...
Mas muito boa.
Vc é uma artista mesmo
bjs