REFLEXÃO EM DESTAQUE - Lívia Pereira de Souza

"Apesar dos nossos defeitos, precisamos enxergar que somos pérolas únicas no teatro da vida e entender que não existem pessoas de sucesso e pessoas fracassadas. O que existem são pessoas que lutam pelos seus sonhos ou desistem deles".
Augusto Cury

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Poema dos Cap. I e II de Alice no País das Maravilhas


Alice no país das maravilhas


Vou contar-lhe uma história

De pura imaginação

Onde existem muitos bichos

E tem muita confusão

Era uma vez uma menina

Que seu nome era Alice

Ela tinha um problema

Às vezes ficava grande

Às vezes ficava pequena

Certa vez comeu um bolo

E começou a crescer

Coitadinhos de seus pés

Ela não podia os ver

Então, pôs-se a chorar

O coelho apareceu

Quando viu o seu tamanho

Imediatamente correu

Alice pegou o leque

E começou a se abanar

Ficou tão pequena

Que nas próprias lágrimas

Teve que nadar

Quando de repente

Ouviu algo espanar

Era um camundongo

E Alice com ele quis conversar

O rato era inquisitivo

E nada lhe respondeu

Alice pensou consigo

- “Será que ele me entendeu?”

Então falou de sua gata

E o rato estremeceu

Falou também de um cachorro

O camundongo enlouqueceu

Os animais chegaram à margem

Estavam todos ensopados

Ficando indispostos

E também mal-humorados

O papagaio pôs-se a dizer

Eu sou mais velho que você

E sem saber a idade dele

Alice não pôde entender

O camundongo deu um berro

Parecia uma autoridade

Secarei vocês

Com muita sinceridade

O pato e o papagaio

Ficaram meio confusos

Não entenderam nada

Achando aquilo um absurdo

Dodô logo propõe

Uma corrida de comitê

Todos ficaram ansiosos

Mas não podiam entender

Dodô então explica

É só um círculo fazer

Não vou contar 1, 2 e 3

Para vocês começarem a correr

Dodô depois disse

A corrida terminou

E logo perguntaram

“Quem ganhou”?

Prêmios, prêmios

Todos começam a gritar

Dodô aponta pra Alice

Pois ela que tinha que dar

Alice tira de seu bolso

Uma caixinha de confeitos e um dedal

Os animais comem logo

E alguns passam mal

E Alice coitadinha

Apenas um dedal recebeu

Achou isso um absurdo

Mas depois reconheceu

Se lembrou também

De perguntar ao rato

Por que ele

Tinha medo de gato

Essa história é muito longa

Causa muita aflição

E dona Carangueja fala a sua filha

Que isto lhe sirva de lição

A filha da Carangueja

Logo responde com veemência

“Bico calado mamãe”

Pra eu não perder a paciência

Alice falou bem alto

Quem dera minha Diná Estivesse aqui

Para mim acompanhar

Ela é tão formidável

Pois pega rato

E o os pássaros já estão no papo

Essa fala comoveu

A todos que estavam ali

Terminou todos correndo

E Alice ficando só

O Coelho Branco apareceu

Bem devagarzinho

Com medo da duquesa

Que poderia tirar seus pelinhos

Ora essa Mary Ann

Que está fazendo aí?

Corra até a minha casa

Traga um leque e par de luvas aqui

Ele me confundiu com sua criada

Disse consigo enquanto corria

Mas que lugar estranho

Eu bem que sabia

Na casinha do coelho

Eu vou logo entrar

Pois o leque e as luvas

Terei que levar

Quando viu uma garrafinha

O liquido pôs-se a beber

E pra sua lamentação

Começou a crescer

Cresceu tanto

Cresceu tanto

Que teve que ficar deitada

Para seu espanto

O Coelho chegou à porta

E tentou abrir

Mas o cotovelo de Alice

Já se apossara dali

O coelho que é esperto

Tentou entrar pela janela

Mas parece que escorregou em algo

E levou uma bela queda

Pat! Onde está você?

Venha logo me ajudar

Pois tenho um trabalho

Pra você

O Coelho muito mandão

Pede a Bill pra subir na chaminé

E Alice muito esperta

Lhe dá logo um pontapé

Alice matutou

O que vão fazer agora

Se raciocinassem um pouquinho

Arrancariam o telhado fora

Mas isso não aconteceu

Pois pedrinhas lhe jogaram

Alice ficou com medo

Com a atitude que tomaram

Mas Alice percebeu

Que as pedrinhas viravam bolinhos

E teve logo a idéia

De comer um pouquinho

Foi ficando pequenina

E saiu pela curiosa

O Bill estava caído

E todos estavam com raiva

Alice então correu

E um latido ouviu

Que pobre bichinho

Disse Alice com carinho

Porém o cachorrinho

Queria era brincar

E como Alice estava pequena

Nela ele podia pisar

Alice correu novamente

E com fome estava

Olhou pra toda floresta

E nada achava

Quando viu um cogumelo

Quase da sua altura

Começou a observá-lo

E a olhar sua espessura

Tentou olhar em cima

Quando viu uma lagarta azul

Que estava fumando

E Alice fica pasma

O restante da história

Eu bem que queria contar

Se quiserem saber o resto

Leiam o livro sem parar

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