Para os behavioristas a aprendizagem é um processo determinado externamente de natureza mecânica que ocorre por arranjos de contingências e por condicionamentos, havendo programações prévias para que se chegue ao comportamento final desejado, mas para isso, serão mantidos os reforçadores arbitrários, tais como: elogios, notas e prêmios. Assim, este conceito é reducionista ao descartar a subjetividade, pois o estímulo pode ser o mesmo, mas a resposta pode ser diferente. Portanto, além de ocorrer transformações externas, haverá também mudança cognitiva, intelectual, afetiva, psicossocial e psicomotora.
Ao analisar a abordagem comportamentalista, percebemos que o aprender é visto como uma retenção de conhecimentos e não como um fenômeno social, cultural, psicológico e histórico que tem como conseqüência atitudes política, estética, ética e sentimental.
No campo da educação, os processos de aprendizagem que utilizam os princípios teóricos de condicionamento operante, levam o aprendiz a ter pouca participação, não necessitando de uma participação própria, sendo sempre manipulado por alguém que seleciona reforços para conseguir alguma aprendizagem. Portanto os comportamentalistas se limitam ao fato observável, sem levar em consideração a análise introspectiva do educando.
por Lívia Souza
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